O fim da greve

Acompanhamos, na última semana, o desfecho da nossa mobilização, que teve duração de 66 dias, fruto de muito trabalho e envolvimento.

Realizamos, neste período, não somente nossa contribuição ao movimento nacional, mas, também, aproveitamos para discutir e amadurecer o papel e a postura do Servidor Técnico-administrativo na construção de uma universidade mais democrática e participativa, sensível às necessidades da comunidade na qual está inserida.

Neste movimento, procuramos mostrar para a comunidade outra face da UNILA, mais humanizada, formada por pessoas que vivem na cidade, que têm família aqui e que conhecem as potencialidades que um projeto como este pode desenvolver na região. Com isto na cabeça, realizamos as atividades sociais da Greve:

• Doação ao Centro de Nutrição Infantil de Foz - garantindo um quantitativo de alimentos suficientes para suprir um mês às necessidades do Centro.
• Doação de Sangue
• Sessão de Cinema para crianças da Escola Municipal Ponte da Amizade - possibilitando uma experiência diferente às crianças com vulnerabilidade sócio-econômica.

Tais ações aproximaram e mostraram que a UNILA não é só um espaço de estudos, mas de transformação da realidade local.

Além disso, aproveitamos para trazer à discussão temas importantes para nossa carreira e também para o desenvolvimento de nossa instituição. Continuaremos a discutir, mesmo após a greve:

• Paridade;
• 30 horas;
• Processo de Avaliação do Servidor - progressão por Mérito e por Capacitação, entre outros temas relacionados ao movimento de greve.

Estas ações nos levaram a descobrir os líderes dentro do próprio movimento, e nossa maior contribuição e também nosso maior desafio será fazer com que estas lideranças continuem atuando no dia a dia da UNILA, contribuindo ativamente para a construção desta universidade.

Esta mudança de postura é nossa maior conquista, temos ainda muito o que caminhar, mas o primeiro passo já foi dado!

Parabéns a todos nós, voltamos ao trabalho dia 27/08.

Coordenação SindiUnila

Nova data da Assembleia que irá avaliar propostas do Governo Federal

Informamos que a Assembleia Geral Extraordinária dos Servidores da UNILA foi remarcada para sexta-feira (17), às 9h, na UNILA Centro. A data teve que ser novamente mudada devido a uma nova reunião de negociação entre a Fasubra e o MPOG que será às 19h de hoje.

Esperamos que as orientações dessa reunião sejam divulgadas a tempo, para que possamos avaliar as propostas para a nossa categoria com todas as informações oficiais.

A última reunião de negociação resultou na seguinte proposta:

1 - Reajuste:
15% dividido em 3 vezes (2013, 2014 e 2015)

2 - Anexo IV (Para todos os níveis):
Primeiro Grau: 10%
Ensimo Médio: 15%
Ensino Médio com curso Técnico: 20%
Graduação: 25%
Especialização: 30%
Mestrado: 52% (não muda nada)
Doutorado: 75% (não muda nada)

3 - STEP (Atualmente é de 3,6%):
de 3,6% para 3,7% em 2014
de 3,7% para 3,8% em 2015

Somente o comparecimento da grande maioria garantirá que as decisões tomadas reflitam verdadeiramente o interesse do coletivo.

Esperamos todos lá!

Alunos da rede municipal participam de tarde de lazer na UNILA Centro

Os servidores técnico-administrativos da UNILA promoveram, na última terça-feira (14), uma tarde diferente para alunos da Escola Municipal Ponte da Amizade. Quarenta crianças, entre seis e dez anos, passaram a tarde no prédio da UNILA Centro, onde participaram de uma sessão de cinema. A atividade foi organizada pelo Sindicato dos Técnicos-Administrativos da UNILA (SindiUnila), com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público (Sinditest/PR).

Além da exibição do filme, os servidores também ofereceram lanche, fizeram brincadeiras e pinturas de rosto para as crianças que participaram da atividade. A ação faz parte do calendário da greve dos servidores técnico-administrativos.

A UNILA é uma das 59 universidades federais que está com as atividades paralisadas desde o mês de junho. Na pauta da categoria está a reposição das perdas salariais dos últimos seis anos e o reajuste do piso, dos atuais R$ 1.034 para R$ 1.800. Os grevistas pedem ainda a revisão do plano de carreira, para que acompanhe a qualificação e o tempo de serviço dos funcionários. Outra reivindicação é a revisão do posicionamento dos aposentados na tabela salarial.

SindiUnila promove sessão de cinema para crianças carentes

Desde o início da greve da categoria, os servidores da UNILA se preocuparam não apenas em fazer manifestações e atos públicos, mas também em promover ações sociais que ajudem a sociedade iguaçuense.

Para a próxima semana, mais uma atividade está marcada. Na terça-feira (14) crianças que estudam na Escola Municipal Ponte da Amizade serão contempladas com uma tarde de lazer. Cerca de 40 crianças entre sete e dez anos estarão no prédio da UNILA Centro participando de exibição de filmes e atividades de recreação, promovidos pelos técnicos administrativos que aderiram a greve. A atividade inicia às 14h de terça-feira (14).

O movimento dos servidores da UNILA também já beneficiou o Centro de Nutrição Infantil. Numa campanha de doação de alimentos, a categoria conseguiu arrecadar alimentos suficientes para manter todas as crianças atendidas no local por um mês. Com o apoio de servidores do IFPR de Foz e da UTFPR de Medianeira, também foi realizado um mutirão de doação de sangue no Hemocentro de Foz do Iguaçu.

Movimento social, processo educativo e luta

Fernando José Martins

Há um significativo movimento grevista nacional ocorrendo em quase todas as  instituições de ensino superior brasileiras, movimentos em universidades estaduais, bem como em demais categorias profissionais. Movimento significativo, “escondido” pelos meios de comunicação de massa, contudo, de significativa relevância educativa para os sujeitos que o constituem, pois se trata de um processo que gera no interior das lutas, aprendizados de várias ordens: jurídico, relacional, epistemológico, ético, político, social, entre outros.

Alguns analistas questionam a inserção da greve no conceito de movimento social, em virtude de sua estrutura temporária e de organização efêmera. Porém, de acordo com as sínteses de estudiosos que dizem: “Movimentos Sociais são ações sociopolíticas construídas por atores sociais coletivos pertencentes a diferentes classes e camadas sociais, articuladas em certos cenários da conjuntura socioeconômica e política de um país, criando um campo político de força social na sociedade civil.” (GOHN, 1997, p.251) e de acordo também com outros analistas que concordam com as seguintes premissas, pode-se indicar que a greve cumpre as características acima.

Ocorre que, em um processo complexo como é a greve, há distinções e desafios que se acentuam. Portanto, o uso e a prática de uma categoria são essenciais para a compreensão e ação coletiva no movimento de greve: a categoria classe. Na sociedade capitalista, todos trabalhadores, públicos ou privados, são membros da classe trabalhadora. É justamente o sistema que tende a dividir essa classe. Independente dos setores, servidores, técnicos, professores, acadêmicos (e seus femininos, claro!!) em uma greve, em um movimento, e, sobretudo, na sociedade de classes, todos esses sujeitos pertencem à mesma classe trabalhadora. Assumir essa identidade coletiva é um passo importante para o êxito do movimento.

Todos esses setores (de uma classe só) sofrem oprimidos pela mesma fonte: o Estado, que sob o capitalismo, está subjugado por esse sistema. Vale ressaltar que uma das estratégias de desmobilização do movimento é justamente dividi-lo em categorias distintas. Como diria Maquiavel: dividir para reinar.

Ter clareza “contra quem” e com quem se faz um movimento é imprescindível. No que fora apontado, é necessário explicitar que, no caso universitário, quando o Estado sonega condições de trabalho, remuneração justa, estrutura universitária, sonega o avanço da ciência e tecnologia para a sociedade, sonega, ações de extensão que chegam diretamente à comunidade local, freia o desenvolvimento local.

E por quê? Quem ganha com isso é justamente o mercado. Ele cresce, as universidades, faculdades e institutos privados ganham força; a pesquisa, serviços estruturais que seriam públicos, são assumidos cada vez mais pela iniciativa privada, gerando lucros para alguns e custos para todos! Um simples olhar no resumo do senso da educação superior de 2010 pode-se constatar que 88,3% das instituições de ensino superior são privadas. O dado é de 2010. Certamente, hoje, já se intensificou.

Por fim, vale ressaltar o caráter educativo de um movimento como a greve, os processos de formação, debates, deliberações que são presentes entre os sujeitos que participam. E, o que é mais importante, a relação que se deve buscar com a sociedade como um todo. Fazer greve é dolorido para os sujeitos que participam e, por isso, as estratégias de ação devem amenizar esse sofrimento. Ao socializar os motivos e objetivos da greve, é necessário também socializar a função social da instituição na qual estamos inseridos. É importante aproximar a Universidade da sociedade local e contar com a adesão dela nesse processo de luta, partilhar, não só as pretensões que a mídia veicula - salários! Mostrar que a greve, além do plano de cargos, carreira e salário, quer ajudar no processo de democratização da universidade e, consequentemente, tornar essa universidade, instituto, faculdade, cada vez mais importante para a sociedade.

GOHN, Maria da Glória. Teorias dos Movimentos Sociais: Paradigmas Clássicos e Contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1997.

Grevistas fecham Reitoria da UNILA

O movimento grevista dos servidores técnico-administrativos em Educação da UNILA continua forte. Nesta quinta-feira (09 de agosto), os manifestantes fizeram um ato público na Reitoria da Universidade, localizada no Edifício Rio Almada, na Avenida Tancredo Neves. A via é o principal acesso à UNILA, Itaipu Binacional, Parque Tecnológico Itaipu e Unioeste.

A concentração iniciou às 7h30 da manhã, na Moradia Estudantil da UNILA (Avenida Tancredo Neves, 43 – antigo hotel Salvattin Campestre). De lá, os servidores caminharam até o UNILA Almada.

A atividade dos servidores da UNILA faz parte de uma agenda de manifestações pacíficas que acontecem entre quinta e sexta-feira (hoje e amanhã), em todo o país. O objetivo é pressionar o governo federal a apresentar uma proposta salarial que reponha as perdas dos técnicos administrativos em educação nos últimos cinco anos.

Uma reunião de negociação entre o Ministério do Planejamento e a Federação dos Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra), está marcada para esta sexta-feira (10), às 14h.

Servidores técnico-administrativos em educação de 57 universidades e 37 institutos federais estão de greve desde o dia 11 de junho.

Para ver mais fotos da mobilização do SindiUnila, acesse o Facebook do Sindicato.

O processo de construção das 30 horas

 A atividade semanal da próxima segunda-feira (06 de agosto) será uma palestra com a diretora do Sinditest, Judit Gomes, sobre o processo de construção das 30 horas.

Embora esta questão ainda não esteja na pauta local do SindiUnila, considerou-se importante começar a debater o assunto.

Excepcionalmente, o evento será realizado no campus localizado no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), para oportunizar que também os servidores que não estão em greve e especialmente os recém-empossados participem. Todos estão convidados!

Data: Segunda, 06/08, às 14 horas.
Local: PTI - Bloco 09, sala 03.

Doação ao Centro de Nutrição Infantil supera expectativas

Os servidores técnico-administrativos da UNILA realizaram nesta segunda-feira mais um ato público inerente à greve nacional.

A atividade iniciou com uma concentração no UNILA Centro, de onde os grevistas seguiram caminhando, via Avenida Brasil, até o Centro de Nutrição Infantil de Foz do Iguaçu.

Na entidade, foi feita a entrega de donativos arrecadados durante este último mês. Graças ao engajamento dos servidores, todas as metas estipuladas foram ultrapassadas, sendo que a doação totalizou os seguintes números:

• 39 litros de água sanitária
• 37 embalagens de detergente
• 51 Litros de leite
• 25 kg de feijão
• 56 kg de açucar
• 170 caixas de gelatina
• 1 pacote de fraldas
• 37 kg de arroz
• 1 kg de trigo
• 1 kg de fibra de trigo
• 2 pacotes de macarrão

A campanha contou com a participação dos servidores do Instituto Federal do Paraná (IFPR).

Assembleia semanal reúne servidores no PTI

Esta semana, a assembleia dos TAEs da UNILA foi realizada no campus localizado no PTI. Desta forma, conseguiu-se a participação de um maior número de servidores — incluindo aqueles que não estão participando da greve.

Durante a assembleia, foram passados informes gerais e esclarecidos alguns pontos sobre a pauta, como uma forma de esclarecer as dúvidas e também integrar os servidores recém-empossados.

A greve dos TAEs permanece por tempo indeterminado.

Servidores da UNILA promovem caminhada e doação de alimentos nesta segunda-feira (30)

Os servidores técnico-administrativos da UNILA realizam uma caminhada no centro da cidade nesta segunda-feira. A atividade faz parte da greve da categoria, que já tem mais de um mês. A concentração inicia às 14h em frente ao prédio UNILA Centro. De lá os servidores seguirão até o Centro de Nutrição Infantil (rua Antônio Raposo, 642). Além de chamar a atenção da sociedade iguaçuense sobre as reivindicações da categoria, os servidores também irão realizar uma doação de alimentos e material de limpeza para o Centro de Nutrição Infantil. Técnicos do IFPR de Foz do Iguaçu também participam da atividade.

Desde o início da greve, os servidores da UNILA e do IFPR estão fazendo uma campanha de arrecadação de produtos para a entidade, que atende crianças em situação de risco de zero a cinco anos. Com a doação, os grevistas pretendem atingir a necessidade mensal do Centro, que é de 50 latas de leite para lactantes, 30 kg de açúcar, 20 kg de feijão, 30 caixas de gelatina, 30 litros de água sanitária e 15 unidades de detergente.

As atividades sociais fazem parte da agenda da Greve dos Servidores Federais em Educação em Foz do Iguaçu. No início do mês, foi realizado um mutirão de doação de sangue, que reuniu servidores da UNILA, IFPR e da UTFPR de Medianeira. Outras ações devem ser programadas enquanto durar a paralisação.
Em caso de chuva na segunda-feira, os integrantes do movimento irão realizar uma caravana de veículos.

Assembleia e atividades no PTI

A Assembleia semanal dos TAEs da UNILA será realizada, amanhã, no campus localizado no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), às 9h.

O SindiUnila pede que todos os servidores compareçam às 8h30 no quiosque (ponto de ônibus) com as camisetas da greve.

A programação seguirá da seguinte maneira:

9h - 12h: Assembleia Geral
14h - 17h: Reunião das Comissões.
Comissão de Ética: preparativos para o preenchimento do documento de participação da greve.
Comissão de Negociação: criação do documento para Progressão por Mérito.
Comissão de Comunicação e Atividades: fechamento dos detalhes das atividades da semana que vem.

Compareçam!

Palestra: Movimentos Sociais no Brasil

Em continuidade às atividades da greve em Foz do Iguaçu, na próxima segunda-feira (23), às 14h, o professor Fernando Martins ministrará uma palestra, no UNILA Centro, sobre Movimentos Sociais no Brasil.

O tema a ser abordado é: "Greve é um movimento social?".

Fernando Martins é docente na Unioeste/Foz, formado em Pedagogia e Doutor em Educação.

A comissão convida todos os grevistas a ampliar seus horizontes teóricos sobre o tema, o que certamente contribuirá para o fortalecimento do movimento grevista e conscientização sobre o papel da coletividade nas transformações sociais.

Servidores representam a UNILA na Marcha a Brasília

Mais de seis mil servidores públicos federais estão concentrados na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, participando de uma grande manifestação que reúne todas as categorias federais que estão em greve. De Foz do Iguaçu, cinco servidores da UNILA estão participando do movimento, representando os técnicos administrativos da Universidade que paralisaram suas atividades em 18 de junho.

Geraldino Bartozek, Luiz Fernando Kiihl Mathias, Yulla Ruas e Diogo André Bastian partiram na terça-feira (18), numa caravana junto com servidores da UTFPR de Medianeira, Campo Mourão e Toledo. A viagem durou mais de 24 horas. Eles se juntam com o servidor Eduardo Castilho que já estava em Brasília participando das mesas de negociação.

Um dos objetivos da marcha, que deve terminar em frente ao Palácio do Planalto, é buscar uma audiência com a ministra Miriam Belchior para tentar assegurar a consolidação de propostas formais do governo para as demandas dos servidores públicos federais.

Atualmente, 57 das 59 universidades federais, além dos 37 institutos federais, estão com suas atividades paralisadas. A greve também atinge outras categorias, como os servidores do Incra, Arquivo Nacional, Funai, Funasa, Danit, Sesai, IBGE, DNPM e agências reguladoras. Outras categorias também estão mobilizadas, como os auditores da Receita Federal que promovem operações padrão.

Servidores literalmente montaram acampamento em Brasília

Entre as reivindicações dos servidores federais da Educação está a reposição salarial de 22,08%, a inclusão de uma data-base para negociação coletiva anual, a paridade entre servidores ativos e aposentados, entre outras.

Fotos da Campanha de Doação de Sangue

Confiram algumas imagens da campanha de doação de sangue, da qual os TAEs da UNILA participaram:

Palestra sobre a legalidade da greve

Muitas vezes, os servidores têm sido questionados e até mesmo ameaçados quanto à legalidade do movimento grevista.

Para esclarecer este assunto, o professor Fernando Luiz de Nadai Wrobel ministrará uma palestra, na próxima segunda-feira (16 de julho), às 19h, no UNILA Centro.

O convidado possui graduação em Direito pela Faculdades Unificadas de Foz do Iguaçu (2002) e especialização pela Escola da Magistratura (2004) . Atualmente é Sócio do Escritório de Advocacia e Professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Público.

Todos estão convidados!

Informes das atividades do CNG

Os colegas Elton, Eduardo, Daniele, Cidinha, Maristela e Consuelo, que estão em Brasília nos representando, enviaram o seguinte informe:

Olá companheiros(as).

Nesta quarta-feira (11) o CNG esteve na Câmara dos Deputados realizando um trabalho de abordagem dos parlamentares no sentido de pedir o apoio ao nosso movimento grevista. Nas abordagens pedíamos que participassem do abaixo-assinado pela negociação imediata do governo com o nosso comando. Nesse ato, conseguimos em torno de 190 assinaturas dos parlamentares. Considerando que a plenária da Câmara marcou 199 deputados, avaliamos que o resultado foi positivo.
Tivemos alguns parlamentares que não quiseram se “comprometer”, exemplos: Dilceu Sperafico e Alfredo Keiffer do PR. E, “aproveitando o ensejo”, tiramos também fotos com os mesmos com um cartaz com dizeres “eu apoio a greve dos técnico-administrativos da Educação – Negocia, Dilma!”. Avaliamos o ato bastante produtivo.
Alguns deputados que apoiam efetivamente o nosso movimento afirmaram que estão intercedendo e articulando uma audiência para semana que vem com a ministra Miriam. Na metade da tarde recebemos a informação de que o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho (através do seu representante) chamou a ANDES e a FASUBRA separadamente para uma reunião. Ainda não sabemos com detalhes o desenrolar da reunião, mas por ora, temos a informação que a nossa pauta foi discutida, e que o Governo considera nossa greve forte, entendemos que o ato na Câmara foi muito importante para esta visibilidade, já que abordamos um a um dos Deputados.
Sobre a reunião de ontem da ANDIFES, tivemos como resultado a deliberação daquele órgão de que vão solicitar audiência, nos próximos dias, com o Ministro Aloizio Mercadante e com a ministra Miriam Belchior, para tentar articular a celeridade na negociação entre governo e os sindicatos. Também consideraram inexequíveis, técnica e juridicamente, as orientações dadas através do comunicado 552048 do MPOG, com relação ao corte do ponto; informação repassada por todos os reitores das Universidades brasileiras que entravam no prédio da ANDIFES durante nossa abordagem do dia de ontem, onde solicitamos a eles o apoio com relação ao não cumprimento da orientação do MPOG.
Ademais, consideramos de suma importância o ato público do dia 18 de Julho, por isso reforçamos a necessidade do esforço das bases para enviarem o maior número de pessoas para Brasília. Esse ato será fundamental para consolidar a negociação da nossa pauta.

Abraços e até a vitória.

Delegados UFPR,UTFPR e UNILA.

Calendário de Atividades

O SindiUnila está com um calendário lotado de atividades para os dias da greve. Além dos atos de protesto, há também atividades voltadas à reflexão e ações beneficentes.

Esta semana (quarta, quinta e sexta), os servidores da UNILA estão participando de uma campanha de doação de sangue, no Hemonúcleo de Foz do Iguaçu. Na segunda e na terça, foi a vez dos servidores do IFPR e da UTFPR.

Para sexta-feira (13 de julho), às 15h, está agendada uma sessão de cinema no campus do IFPR, onde será exibido o filme A Revolução de Dagenham, seguido de um debate.

Também está sendo agendada uma palestra para segunda-feira (16 de julho), no UNILA Centro, com horário ainda a confirmar.

As doações ao Centro de Nutrição Infantil serão entregues no dia 30 de julho. Mais detalhes serão divulgados em breve.

Ato público em Foz do Iguaçu reúne servidores da educação e estudantes

O ato público realizado pelos servidores da UNILA, IFPR e UTFPR na tarde dessa segunda-feira (9 de julho) foi marcado pelo grande engajamento dos grevistas e contou até mesmo com representantes da União Paranaense dos Estudantes (UPE).

Vestidos de preto, usando narizes de palhaço e entoando mensagens de protesto, os participantes pediram mais atenção do governo brasileiro para com a Educação.

Nariz de palhaço simbolizou o descontentamento dos servidores da educação

Praça do Mitre, em Foz do Iguaçu, foi palco do protesto conjunto

Mobilização ocupou a praça principal da cidade durante duas horas

"Negocia!", pediam os manifestantes

Educação deve ser prioridade!

Protesto dos servidores da educação busca o apoio da população

Cartazes e faixas pedem que o governo negocie com o movimento grevista

"Dilma, que traição, virando as costas para a educação!"

Estudantes reforçaram o movimento

Atos públicos ocorrem em todo o país nesta semana

Fotos: Kiko Sierich/A Gazeta do Iguaçu

Aos poucos, o movimento grevista vai ganhando força, com o apoio da população. Durante o ato público de segunda-feira, vários motoristas que passavam pelo local buzinavam e aplaudiam, manifestando estar do lado dos servidores.

Servidores públicos federais da educação farão ato público na segunda-feira (9)

Os servidores técnico-administrativos em educação da UNILA, do Instituto Federal do Paraná (IFPR) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) farão um ato público na próxima segunda-feira (9 de julho), em Foz do Iguaçu.

O ato será realizado a partir das 16h, na Praça do Mitre (Avenida Jorge Schimmelpfeng). Os servidores usarão roupas pretas — simbolizando o luto — e narizes de palhaço, em protesto contra o descaso do governo brasileiro para com a educação.


Todos estão convidados!

Reunião entre TAEs, alunos e docentes discute paridade

A Comissão de Negociação dos TAEs da UNILA e dois representantes dos alunos apresentaram à assembleia dos docentes, na manhã desta quinta-feira (5 de julho), uma proposta conjunta de paridade para composição do Conselho Universitário.

Conforme o art. 9º do Estatuto da UNILA, o Conselho Universitário é composto de:
I – Reitor, como presidente, com voto de qualidade;
II – Vice-Reitor, como vice-presidente;
III – Os Pró-reitores e Secretários, sem direito a voto;
IV – Os coordenadores das Unidades Acadêmicas e do IMEA;
V – Representantes das Comissões Superiores de Ensino, Pesquisa e Extensão;
VI – Representantes dos discentes da Graduação e da pós-graduação;
VII – Representantes dos docentes;
VIII – Representantes dos técnicos-administrativos em educação;
IX – Representantes da comunidade externa;
X – Representantes do Conselho Consultivo Latino-Americano.


Neste sentido, entende-se que o ideal de democracia seria um Conselho Universitário paritário, em que houvesse o mesmo quantitativo (votos) de discentes, docentes e técnicos administrativos. No entanto, diante do atual Estatuto da UNILA, uma composição paritária tornar-se-ia difícil de se obter. Alterar o Estatuto agora seria dar alguns passos para trás, tendo em vista que isso só pode ser feito pelo próprio CONSUN; necessita da aprovação do MEC, o que leva tempo, e prejudicaria (inviabilizaria) o reconhecimento dos cursos iniciados em 2010. Além disso, o estatuto atual deverá, conforme o atual rege, ser revisto em até 18 meses após sua aprovação.

A proposta apresentada, portanto, consiste em:

1. Estabelecer a paridade entre os representantes dos docentes, dos discentes e dos técnicos administrativos no CONSUN, sendo este composto, respeitando-se o art. 9º, da seguinte forma:

I – Reitor, como presidente, com voto de qualidade: 01 reitor
II – Vice-Reitor, como vice-presidente: 01 vice-reitor
III – Os Pró-reitores e Secretários, sem direito a voto: quantos forem os pró-reitores e secretários da instituição
IV – Os coordenadores das Unidades Acadêmicas e do IMEA: 05 coordenadores
V – Representantes das Comissões Superiores de Ensino, Pesquisa e Extensão: 03 representantes
VI – Representantes dos discentes da Graduação e da pós-graduação: 12 discentes
VII – Representantes dos docentes: 12 docentes
VIII – Representantes dos técnicos-administrativos em educação: 12 técnicos
IX – Representantes da comunidade externa: 02 representantes
X – Representantes do Conselho Consultivo Latino-Americano: 01 representante.

2. Estabelecer a paridade entre os pesos dos votos das três categorias da comunidade universitária (discentes, docentes e técnicos administrativos) nas consultas públicas (eleições), de forma que cada categoria represente 1/3.

Houve debate e esclarecimentos e definiu-se que o tema será objeto de votação na assembleia de professores, marcada para quarta-feira, dia 11 de julho de 2012.

Assembleia decide por continuidade da greve

Em assembleia na manhã desta quarta-feira (4 de julho), os servidores técnico-administrativos da UNILA decidiram pela continuidade da greve.

Após quase uma semana de paralisação, a coordenação do SindiUnila realizou uma nova reunião com os TAEs da UNILA para avaliação das atividades realizadas até o momento, definição dos próximos passos, informes das comissões e discussão de itens da pauta interna - principalmente no que se refere à paridade no Conselho Consultivo da Universidade.

Após a assembleia, os coordenadores das Comissões (de Ética, Negociação, Atividades e Comunicação) também se reuniram, para alinhamento das atividades.

Até o momento, 77 servidores, de um total de 127, aderiram à greve, o que corresponde a 61% dos TAEs da UNILA.

Palestras no UNILA Centro levam à reflexão sobre trabalho

Durante a greve dos técnicos administrativos, uma série de atividades tem sido organizada pelas comissões, no intuito de amadurecer a discussão sobre a carreira dos TAEs e de fortalecer o movimento.

Na tarde de segunda-feira (2 de julho), foi realizado um debate com a participação do professor Geraldo Augusto Pinto (Unioeste/Foz) e do diretor do Sinditest, Bernardo Pilotto.

O professor Geraldo fez uma palestra sobre a "Força de trabalho e a realidade do trabalhador brasileiro". Em seguida, Bernardo Pilotto explicou detalhadamente os principais pontos reivindicados pelo movimento grevista.

Na sequência, o tema foi aberto para perguntas e contribuições dos presentes. Participaram do encontro, além dos TAEs da UNILA, servidores da Unioeste, UTFPR e IFPR.

Professor Geraldo Augusto Pinto falou sobre a realidade do trabalhador brasileiro

O diretor do Sinditest, Bernardo Pilotto, explicou detalhes da pauta nacional